quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

Eu morro...

Eu morro sozinha de olhos abertos para a escuridão.
Eu morro sozinha!
Eu morro sozinha, e nunca aprendi a ser sozinha
porque sempre estiveste aqui, ao pé de mim.

Preciso de palavras, das tuas palavras,
e aqui não esqueço as tuas palavras.
Há infinitamente a tua ausência
a tua ausência é, em cada momento a tua ausência.

És tudo,
tudo é agora mais que tudo.

Não penso para onde vais,
porque me lembro que existes longe de mim.

Eu sorri tanto
por ser feliz,
que nesse momento,
MORRO!

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