segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

DANIEL PENNAC

A frase de Daniel Pennac está de acordo com os direitos do leitor, pois o leitor não deve ser obrigado a ler, ou ter de ler o livro sem saltar páginas.
O leitor deve ter inaciativa própria para ler.
Daniel Pennac diz, que o verbo "ler" , como o verbo sonhar e amar, entre outros, não devem ser uma ordem mas sim um desejo.

MORGADINHA DOS CANAVIAIS

Romance de Júlio Dinis publicado em 1868. Acção inicia- se com henrique de Souselas, órfão rico em Lisboa, que se encontra doente devido à vida urbana.
Resolve, por essa razão, repousar numa aldeia minhota em casa de sua tia Doroteia. Aí se restabelece e conhece Madalena, a elegante, intelegente e enérgica morgadinha, e apaixona-se por ela.No entanto, este amor não é correspondido e torna-se incómodo para Augusto, um professor primário pobre e honesto. um revés faz com que Henrique conheça Cristina, uma rapariga pura e inocente, por quem se apaixona. Desposa-a, deixando assim o caminho livre a Augusto, que se casa com Madalena.
O autor apresenta, a partir da personagem principal, Henrique Souselas, uma das teses favoritas: o efeito regenerador da vida rústica sobre um organismo moralmente deprimido pela vida urbana. Madalena, a Morgadinha, e a sua prima Cristina alargam a galeria dinisina de mulheres fortes, femininas e virtuosas, dispostas a contornar as barreiras sociais por amor, como acontece com Madalena em relação a Augusto.
Neste romance, existe uma forte componente de crítica social, que visa o fanatismo religioso e o clericalismo hipócrita.